quarta-feira, 7 de março de 2012

Dor Do Amor -Capitulo 10

.por que raios toda vez que eu to me achando muuuuito foda, muuuito feliz e muuuito amando algo, algum merda vem e me lembra que eu não sou porra nenhuma? Heim, Deus? Deeee-us, to falando com vocêêê!' -Tati Bernardi 

Fui arrancada dos meus sonhos com a luz do Sol batendo contra o meu rosto. Mas que droga!Eu precisava realmente comprar cortinas.

Tateie  ate encontrar o pequeno despertador em cima do criado-mudo ao lado da minha cama .6:00 horas da manhã ,tinha tempo suficiente para um longo banho quente .

Caminhei sonolenta ate o pequeno banheiro, despi o pijama e me joguei em baixo da ducha tão quente que enchia o banheiro de vapor.
Enrolei-me em uma toalha e fui ate o armário.
Por alguma razão imaginei que roupa Tom gostaria que eu usasse, provavelmente roupa nenhuma.

Vari aquele pensamento aquele pensamento da cabeça e peguei minha velha calça jeans surrada, minha camiseta do Guns e meu all-star .
Fui ate o espelho e sorri ao perceber que estava parecendo uma aluna do ensino médio.

Desci as antigas escadas de madeira, que rangiam a cada passo e caminhei ate a cozinha. A cena família de sempre, mais uma vez meu pai estava escondi atrás do jornal, tomando uma xícara de café e como sempre minha mãe já tinha saído para trabalhar.

-Bom dia. -Disse quando eu me sentei ao seu lado. –Eu ia te oferecer uma carona, mas acho que você não vai querer.

-Não mesmo, to louca para estréia minha bicicleta novinha. -Respondi enquanto passava manteiga em uma torrada. -Alias, acho que já vou. Tchau, papai. Até mais tarde.

Cheguei consideravelmente cedo na faculdade, talvez por que tive a impressão que estava sendo seguida durante todo o trajeto.

-Olá. -Tom disse aparecendo de repente atrás de mim.

-PUTA QUE PARIU!Que susto!Você quer me matar?O que ta fazendo aqui?

-Eu te segui. -Ele respondeu com um sorriso meio sedutor, meio prepotente. Aliais como tudo nele.

-NUNCA MAIS ME SIGA!ACHEI QUE ERA UM ESTRUPADOR!EU IA CHAMAR A POLICIA-Disse enquanto dava pequenos socos contra o tórax dele.

-Quem disse que eu não sou?-Tom sorriu enquanto segurava meus pulsos e me puxava para mais um beijo. -Ainda quer chamar a policia?

-Quero. Agora, o que você veio fazer aqui?

Tom colocou o dedo indicador nos lábios e caminhou de um lado para o outro pensando no que responderia.

-Vim te ver e vim te avisar que vou te seqüestrar depois da aula para um passeio.

-Passeio aonde?

-Surpresa. Te vejo mais tarde ?

-Eu tenho escolha?

-Não.

Tom me puxou para mais um beijo de despedida, antes de sumir no campus lotado.

A aula pareceu mais longa e chata naquele dia ,minha mente viajava imaginando o que Tom estaria tramando ,apostaria toda minha coleção de CDs que não era coisa boa.

Estava saindo da faculdade quando Ricardo me parou.

-Posso falar com você?

-Se for sobre a noite de ontem, não.

-Não, não é sobre ontem. É sobre hoje. -Ricardo segurou meus braços e me puxou para um beijo forçado.
Debatia-me ate perde as forças seria fria e uma hora ele se cansaria .Seria tão fria quanto uma estatua de gelo .

Quando finalmente Ricardo me largo me assustei com quem vi a alguns metros de onde nós dois estávamos parados. Tom.

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