sexta-feira, 16 de março de 2012

Dor Do Amor -Capitulo 15

Tu és
Tudo o que eu sou
E tudo o que corre nas minhas veias
Mais uma vez, vamos levar-nos
Não interessa onde vamos
Não interessa o quão profundo-Tokio Hotel 
 
Os lábios de Tom passando suavemente sobre os meus, me sentia como uma viciada que provava sua droga preferida depois de um longo tempo de abstinência.

-Senti saudades. -Ele disse enquanto contorna meu pescoço com pequenos beijos.

O jeito como falava, como me tocava, tudo era muito excitante para resistir. Eu não era exatamente uma especialista no campo sexual, ir para cama uma ou duas vezes com um namorado há muito tempo atrás não fazia de mim uma pessoa experiente. Tom ao contrario de mim parecia saber muito bem o que fazer, onde tocar, o que falar tudo para me deixar completamente louca.

-Quer que eu pare?

-Não.
Suas mãos desceram da minha cintura ate as minhas coxas, passei minhas pernas em volta da cintura de Tom e deixei que ele fizesse o resto. Não demorou muito para as nossas roupas estarem jogadas no chão da sala, eu estava totalmente entregue a ele. Por maior que fosse meu nervosismo sentia que esperava por aquele momento desde a hora que o vi pela primeira vez.
Precisava, necessitava daquele toque como precisava respirar.

-Sabe quando eu disse que você era diferente?-Ele perguntou logo depois que acabamos. Não respondi apenas fiz que sim com a cabeça. -Eu não estava mentindo, o que eu senti com você... Nunca tinha sentido com nenhuma outra pessoa.

-Acho melhor eu ir embora. Bill pode aparecer a qualquer momento.

-Não, ele não vai.

-Como você sabe?

-Coisa de gêmeos.

Tom riu alto e me puxou de volta para o pequeno sofá.

-Semana que vem eu vou viajar. Sabe turnê e essas coisas da banda. -Ele disse enquanto acariciava meus cabelos. -Você vai me esperar?

-Você vai voltar?

-Eu sempre vou volta.

-Então eu sempre vou esperar.

-Georg vai sentir ciúmes de você.

-Não tem problema, eu sou boa com concorrências.

Não pude deixar de ri junto com Tom, percebi naquele momento que era a aquela pessoa que eu pertencia. Logo eu que jurei nunca me apaixonar.

THE END !


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